Pesquisar este blog

terça-feira, 25 de outubro de 2011

o dono da noite


a bela fragilidade se instala
sob nuvens do céu da sua boca
é como adorar o fluxo singelo
dessa solidão indiferente e náufraga
que habita a primeira manhã sem sol

o silêncio é seu apelido viaja solto
entre vozes alheias
e pedidos de socorro
como pode visualizar fatalidades
sem se comover?

seu trono está no horizonte
e o porvir é tão encarniço e injusto
cobra altos preços pela profundidade delicadezas
escorrem a céu aberto
entre a crueldade dos tempos.

Nenhum comentário: